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Nesta sexta-feira (4), o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) classificou a invasão da Ucrânia pela Rússia como um “castigo divino” ao Ocidente por sua “infidelidade”. E também, por seu “apoio” e participação em guerras em países de maioria muçulmana.

No editorial da revista semanal Al Naba, distribuída pelo EI, a organização jihadista previu que a guerra na Ucrânia “terá consequências significativas que mudarão muitas das leis de paz e guerra entre esses países” ocidentais.

O grupo também disse que o conflito “se espalhará para outras capitais” da Europa.

– O que está acontecendo hoje, a guerra sangrenta direta entre os cruzados ortodoxos (como o EI chama os ocidentais), Rússia e Ucrânia, é apenas um exemplo do castigo divino a eles – diz o editorial.

O EI celebrou que “este é o primeiro confronto sangrento direto no solo dos cruzados cristãos” desde a Segunda Guerra Mundial. E destacou que “eles estabeleceram organizações para impedir que as guerras ocorressem em suas terras e, em vez disso, as exportaram e as fizeram acontecer somente em países muçulmanos”.

– Seja longa ou curta, esta guerra russo-ucraniana é apenas o início das próximas guerras entre países cruzados, e as imagens de destruição e morte que vemos são apenas uma pequena cena da situação quando as grandes guerras entre eles começarem – acrescentou o grupo terrorista.

Por fim, o editorial criticou o apoio do líder da Chechênia, Ramzan Kadyrov, à Rússia, assim como as “milícias de infidelidade dos países europeus que lutam em nome dos ucranianos”, referindo-se aos voluntários europeus que ajudam a Ucrânia contra a invasão russa.

EFE, via Pleno News