Foto: Fábio Rossi

Por maioria, os governadores decidiram hoje (14) acabar com o congelamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis. Assim, a partir de fevereiro o imposto passará a ser aplicado novamente.O acordo foi firmado no Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda). Em novembro, os governadores optaram por remover o aumento de ICMS em tentativa de reduzir o preço da gasolina, que já estava em alta.

Com o descongelamento, o Governo do Rio Grande do Norte voltará a cobrar 29% de ICMS sobre o valor médio da gasolina na bomba apurado a cada 15 dias. Hoje, com o preço médio em R$ 6,95, o Estado passaria a recolher R$ 2,02 de ICMS por litro. Atualmente, o valor do imposto está congelado em R$ 1,92. Ou seja, na prática, com a cobrança majorada, o combustível deve ter alta de R$ 0,10 por litro.

Em novembro, os estados decidiram suspender o reajuste do ICMS pela variação dos preços de gasolina e diesel na quinzena anterior. O congelamento, no entanto, foi definido só até o fim de janeiro – e não será renovado.

O congelamento do ICMS sobre combustíveis foi decidido pelos governadores no fim de outubro de 2021 para tentar frear a escalada de preços e dar um prazo adicional para que União, Petrobras, Congresso e governadores definissem uma medida definitiva.

“Fizemos a nossa parte: congelamento do preço de referência para ICMS. Mas não valorizaram este gesto concreto, não respeitaram o povo. A resposta foi aumento, aumento, mais aumento nos preços dos combustíveis”, disse ao blog o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

A Petrobras reajustou o preço dos combustíveis nas refinarias nesta quarta-feira (12), o primeiro aumento em 77 dias. A alta foi de 4,85% para a gasolina e de 8,08% para o diesel.




Com informações da 98FM e g1.