Foto: Fernando Grilli | Riotur

Com o avanço da variante ômicron e o aumento de casos de covid-19, 17 capitais do Brasil e o Distrito Federal cancelaram o Carnaval de rua em 2022. As festividades públicas também foram suspensas em Olinda (PE), Ouro Preto (MG), Juiz de Fora (MG) e São Luiz do Paraitinga (SP), municípios famosos por suas festas no período. Oito prefeituras afirmaram que estão analisando a possibilidade.

Levantamento do Poder360 também apurou se as prefeituras permitirão festas particulares. Entre as capitais, só Cuiabá e o Distrito Federal vão proibir os eventos. Nove disseram que irão autorizar, sendo que 6 estabeleceram como requisito a apresentação de comprovante de vacina contra a covid.

Nas outras cidades que realizam festas tradicionais de Carnaval, Ouro Preto proibiu eventos privados. Juiz de Fora e Porto Seguro vão permitir mediante apresentação de comprovante de vacina. A Prefeitura de Olinda disse que vai seguir determinação do Estado. Em nota, o governo de Penambuco declarou que “só vai se posicionar sobre a realização ou não do carnaval na 2ª quinzena do mês de janeiro”.



Foto: Poder360

Os governos municipais de Curitiba, Florianópolis, Maceió, Manaus e São Luiz do Paraitinga não deram detalhes sobre as festas privadas. Natal, Porto Alegre, Teresina, Diamantina e Paraty não responderam ao contato do Poder360 até a publicação desta reportagem.

Rio de Janeiro e São Paulo anunciaram que vão manter os desfiles das escolas de samba. Em Curitiba, a prefeitura anunciou que o Carnaval 2022 será realizado em formato virtual.

A ômicron, sequenciada pela 1ª vez na África do Sul, é a principal causa da reavaliação dos governos municipais e da não realização das tradicionais festas de Carnaval. Na 5ª feira (6.jan.2022), o Brasil registrou a 1ª morte pela variante na cidade de Aparecida de Goiânia (GO).

A cepa ja é responsável por cerca de 58,33% dos casos de covid no Brasil. Os dados são do projeto Our World in Data, mantido por pesquisadores da Universidade de Oxford, e foram publicados em 6 de janeiro.

Os números correspondem a todas as sequências analisadas até duas semanas antes de 27 de dezembro. O número de casos da ômicron no Brasil pode ser ainda maior.

Poder 360