Foto: TSE/Divulgação

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Roberto Barroso, apresentou na manhã desta 2ª feira (13.dez.2021) o novo modelo de urna eletrônica que será produzido para as eleições de 2022. O ministro esteve em Manaus (AM) para visitar a fábrica das placas-mãe dos equipamentos produzidos pela Boreo Indústria de Componentes, subsidiária da Positivo Tecnologia.O Grupo Positivo venceu a licitação aberta em 2020 para a produção de 225 mil urnas de um total de 577 mil que serão usadas nas próximas eleições. Não houve certame neste ano. O modelo a ser produzido é o UE2020.



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Eis as principais novidades:
Visor: A tela com as informações dos candidatos agora ficará acima do teclado; o modelo anterior contava com um visor à esquerda das teclas.
Bateria: Será de Lítio Ferro-Fosfato e terá menos custos de conservação pois não irá requerer nova carga após a ativação do aparelho; o modelo anterior tinha bateria de Chumbo-Ácido e precisava de nova recarga a cada 5 anos.
Processador: Tecnologia System on a Chip (SOC), que é 18 vezes mais rápido que o chip utilizado no modelo anterior.
Mesa do mesário: Terminal terá tela totalmente gráfica, com superfície sensível ao toque e sem teclado físico; modelo anterior contava com tecla.
Agilidade: Possibilidade de um eleitor votar enquanto outro é identificado pelo terminal do mesário, reduzindo o tempo de espera; antes, o modelo só permitia a identificação do eleitor seguinte após a conclusão do voto do anterior
Teclado: Terá duplo fator de contato, que permite identificar erro caso haja mau contato ou curto-circuito; modelo anterior não tinha o sistema

Após a visita à fábrica, Barroso falou com a imprensa por cerca de 30 minutos. Ressaltou a segurança das urnas e minimizou os ataques ao sistema eleitoral, afirmando que tem “insistindo” que os partidos compareçam aos testes de segurança e fiscalizações do processo eleitoral.



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“Não temos controle sobre o imaginário das pessoas. Tem gente que acha que o homem não chegou à lua”, disse Barroso. “Os críticos mais ferrenhos já diminuíram o tom na crítica”.

Barroso também afirmou que ataques cibernéticos se tornou um “problema relevante” nos últimos anos, mas que o TSE trabalha para evitar fraudes no sistema eleitoral.



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“Isso se tornou um problema relevante nos últimos 2 ou 3 anos. Ataques cibernéticos são fenômenos recentes. O mundo todo está se preparando para esse fenômeno”, disse o ministro. “Tudo é vulnerável no mundo em rede. O que fizemos foi tirar a urna da rede. Não tem como atacar a urna”.

Poder360