Foto: Redes sociais/reprodução

Melina Esteves França, patroa da babá que se jogou de um prédio em Salvador, foi oficialmente processada por suspeita de submeter pelo menos duas empregadas domésticas a trabalho análogo à escravidão.A ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) foi protocolada na tarde de ontem e corre na 6ª Vara do Trabalho de Salvador. Os procuradores responsáveis pelo documento pediram uma liminar listando 23 obrigações que devem ser cumpridas por Melina, sob pena de multa.

Entre os itens, está o pedido para que ela preste informações a cada nova contratação que fizer para prestação de serviços, mesmo que não seja a empregadora. Além disso, também foi requerido que a mulher pague uma indenização de no mínimo R$ 300 mil por “danos morais coletivos”.

Os procuradores seguiram o mesmo entendimento que a Superintendência Regional do Trabalho (SRT), que na última semana já havia avaliado que o trabalho da primeira babá denunciante, que se jogou do apartamento de Melina, era análogo à escravidão.

A ação do MPT afirma que a conduta da patroa era “abusiva, escravagista e indiscriminada”, incluindo práticas como o cárcere privado, “uma vez que ficou comprovado que a patroa impedia as empregadas de deixar o emprego mediante ameaças”.

UOL