O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta 6ª feira (27.ago.2021) a ampliação do acesso da população ao porte de armas e atacou os críticos da ideia. Bolsonaro deu as declarações ao conversar com apoiadores no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. A afirmação foi dada ao ser questionado se ele iria “parar de brigar dentro das quatro linhas” da Constituição e “partir para o ringue”.

“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: Ah, tem que comprar é feijão. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.


Na conversa — que durou 25 minutos — o chefe do Executivo voltou a dizer que os atos de 7 de setembro serão pacíficos e pedirão por “liberdade e democracia”. Disse que são “idiotas” aqueles que levantam a possibilidade de um golpe de Estado nas manifestações….

Ainda durante a conversa, Bolsonaro respondeu que não quer “interferir” em outros Poderes, mas afirmou que é “difícil governar desta maneira”.

— Tem ferramentas lá dentro (da Constituição) para ganhar a guerra. Tem gente que está do lado de fora. Difícil governar um país desta maneira. O único dos Poderes que é vigiado o tempo todo e cobrado sou eu. O que acontece para o lado de lá não tem problema nenhum. Eu não quero interferir para o lado de lá, nem vou. Agora, tem que deixar a gente trabalhar para o lado de cá.

O chefe do Executivo afirmou que o “câncer” chegou à Corte Eleitoral e que é preciso colocar um “ponto final”. Ao falar em “câncer”, Bolsonaro fez referência a uma decisão do corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, de desmonetizar páginas que divulgam informações falsas sobre as eleições.

— Não sou machão, não sou o único certo. Agora, do outro lado não pode um ou dois caras estragarem a democracia do Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas.Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas (da Constituição) — disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Com informações do O Globo