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A Comissão Federal de Proteção contra Riscos à Saúde do governo do México (Cofepris) autorizou nesta sexta-feira o uso emergencial da vacina contra a covid-19 das farmacêuticas Pfizer e BioNTech, de modo que a imunização poderia começar ainda neste mês.“O Cofepris concedeu autorização para o uso emergencial da vacina Pfizer-BioNTech SARS-CoV-2 para a prevenção da covid-19. Isso certamente é motivo de esperança”, anunciou o subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo Lopez-Gatellis.

Com a decisão, o México se torna o quinto país do mundo a endossar a droga, depois de Reino Unido, Bahrein, Canadá e Arábia Saudita, e mesmo antes dos Estados Unidos, que ainda aguardava a decisão final da Administração de Alimentos e Remédios (FDA), o que aconteceu algumas horas depois.

O México concordou em comprar 34,4 milhões da vacina americana da Pfizer, da qual receberia um primeiro pacote para imunizar 125 mil funcionários da área da saúde na terceira semana deste mês.

López-Gatell, responsável pela gestão do combate à pandemia no México, lembrou a promessa do presidente Andrés Manuel López Obrador de que o país seria um dos primeiros a acessar o antídoto para a covid-19.

Além disso, o governo prometeu até agora 77,4 milhões de doses da britânica AstraZeneca, 35 milhões da chinesa CanSino e 34,4 milhões da plataforma Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

Embora o imunizante da Pfizer tivesse levantado dúvidas no México sobre a necessidade de um sistema de congelamento profundo para protegê-los a -70 graus Celsius, o governo concordou em montar um mecanismo para a distribuição.

O subsecretário fez o anúncio antes do relatório técnico diário da covid-19 no Palácio Nacional, onde atualizou que o México tem quase 1,23 milhão de casos de infecção e mais de 113 mil mortes pela doença.

UOL