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O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesse domingo (12.jun.2022) o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por não aceitar todas as sugestões apresentadas pelas Forças Armadas para o processo eleitoral.Para ele, a apuração simultânea de votos foi uma alternativa “muito importante” que ficou de fora. Ele falou por videoconferência durante o evento CPAC Brasil realizado neste domingo.

O chefe do Executivo também afirmou que a esquerda pode voltar ao poder “das mais variadas formas” e sugeriu que ministros indicados ao STF (Supremo Tribunal Federal) nos governos petistas estariam agindo por interesses particulares.

Criticou principalmente o ministro Edson Fachin e voltou a atacar os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso.

“É muito fácil fazer campanha, falar o que não fazem. E também, de outra forma, aparelhando instituições que, quando você precisa, você aciona os seus amigos para tomarem providências. Quem é que colocou o Lula na rua? Foi o Fachin. Quem está à frente do Tribunal Superior Eleitoral no momento? É o Fachin. É apenas uma dica do que está acontecendo”, disse.

Completou: “Se negando a aceitar as propostas das Forças Armadas. O próprio presidente do Superior Tribunal Eleitoral anterior, que era o Barroso, convidou as Forças Armadas. Apresentaram sugestões. No momento, eles dizem que aceitaram total ou parcialmente as sugestões. Só que tem uma muito importante, que amanhã vou me debruçar sobre ela. Eles não aceitaram, ou aceitaram parcialmente, a contagem simultânea dos votos”.

Assista ao trecho:

Durante seu discurso, Bolsonaro repetiu as falas sobre fraude nas últimas eleições brasileiras. Ele disse que tem “indícios fortíssimos” de que ganhou no 1º turno nas eleições de 2018 e que hackers interferiram no pleito. O próprio presidente, porém, afirmou não ter como provar suas suspeitas.

Poder360