Foto: Reprodução

Tradicional nome do MDB, o ex-presidente Michel Temer evita dizer que é uma opção de terceira via para as eleições de 2022, mas não descarta a possibilidade, caso novos nomes não sejam lançados até abril do ano que vem e o dele seja “uma solução”. Em entrevista exclusiva à Record News, Temer falou sobre a política brasileira e abordou projetos em andamento no Congresso Nacional, como a PEC dos Precatórios e a possibilidade de furo no teto de gastos.O ex-presidente passou os últimos anos atuando principalmente nos bastidores, fazendo articulações políticas, mas, em setembro deste ano, voltou aos holofotes ao se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para debater a crise política entre o Executivo e o Judiciário. O encontro resultou em uma carta de pacificação divulgada por Bolsonaro. Para Temer, a atitude “modesta” praticada por ele foi “muito útil ao país”, levando em consideração, segundo ele, que “havia tanta desarmonia que aquela declaração do presidente ajudou nesta harmonia”.

Temer deixou o Planalto em 1º de janeiro 2019, quando Bolsonaro assumiu a cadeira. Agora, ele não descarta tentar retornar ao cargo. O emedebista disse que concorrer à Presidência em 2022 “não está no meu horizonte”, mas que aceitaria a candidatura, caso houvesse uma “conjunção nacional, vários setores, quase um Brasil inteiro falando que sou a solução porque tenho experiência, aí posso examinar”.

A escolha do nome de Temer para ser cabeça de chapa no próximo ano não está entre os debates principais do MDB, que avalia lançar a candidatura da senadora Simone Tebet à Presidência da República.

A entrevista completa com o ex-presidente Michel Temer vai ao ar no JR News, da Record News, a partir das 21h desta quarta-feira (1º).

R7
Blogue Claudio Oliveira: A pergunta é: que verme tem a política? gente e mais gente de grande status, de grande influência, sai da política e é "doido" para retornar de novo. Por que será, é tão bom assim, ser presidente, governador, prefeito, senador ou deputado?