Foto: PR e AFP

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta 5ª feira (30.set.2021) que terá prazer em debater com o candidato do PT caso dispute as eleições em 2022. Deu a declaração em discurso depois de ser xingado por uma opositora em evento do qual participou em Belo Horizonte (MG).“Não vim falar de política, mas se, por ventura, eu vier a ser candidato no ano que vem, terei maior prazer de debater com o candidato dessa senhora. Vamos comparar 14 anos do PT com 4 do meu governo”, disse.

O chefe do Executivo participou da cerimônia de sanção do PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) para obras do metrô de Belo Horizonte (MG) e do lançamento de Pedra Fundamental do Centro Nacional de Vacinas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

As obras de ampliação da linha 1 e construção da linha 2 do metrô de Belo Horizonte (MG) serão custeadas em sua maior parte pelos cofres da União. Dos R$ 3,2 bilhões, valor total da obra, R$ 2,8 bilhões serão financiados pelo governo federal.

O dinheiro virá de um PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional) que será publicado no DOU (Diário Oficial da União). Outros R$ 400 milhões serão custeados pelo Governo do Estado.

Na cerimônia, Bolsonaro fez críticas às gestões anteriores e defendeu o respeito ao teto de gastos.

“Vocês veem lá atrás, antes do governo Temer, não tinha a emenda constitucional do Teto. Não podemos gastar mais que o limite imposto por lei. Lá atrás podia se gastar à vontade. Por isso essas obras fora do Brasil. Por isso projetos mirabolantes aqui dentro”, declarou o presidente.

Bolsonaro criticou as medidas adotadas pela ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, para conter o aumento da conta de luz à época: “Quando se fala em energia elétrica, a senhora Dilma Rousseff em 2012 resolveu, para ficar bem na fita, diminuir na canetada”.

E completou: “Não estou me esquivando da minha responsabilidade. Mas sempre uso uma passagem: por falta de conhecimento, meu povo pereceu. Por falta de conhecimento, a Argentina reconduziu ao governo a mesma turma do Foro de São Paulo”.

O chefe do Executivo disse que defende o livre mercado e criticou novamente o passaporte da vacina contra a covid-19.

“Cada vez mais queremos livre mercado, lutamos por meritocracia, cada vez mais nos vemos obrigados, juntamente com vocês, como demonstramos no 7 de Setembro, lutar para que cada 1 dos incisos do Art. 5º da Constituição seja cumprido […] É o obvio, [devemos] respeitar o direito de ir e vir, o trabalho, o direito de culto, não aceitar o passaporte da covid, não aceitar narrativas. Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que assim achar que deve se vacinar. Que se vacine. Mas respeitamos o direito daqueles que por ventura não querem se vacinar.”

Poder360