Secretaria da Segurança Pública informa que, de acordo com as primeiras informações, um grupo desembarcou de um caminhão, espalhou pneus pela via e nos arredores do monumento e ateou fogo. Não houve feridos e nem detidos.

A polícia investiga se um grupo provocou o incêndio que atingiu a estátua de Borba Gato, na Zona Sul de São Paulo, na tarde deste sábado (24). Nas redes sociais, há relatos de que houve um ataque ao monumento, relacionado ao papel do bandeirante Borba Gato na caça e escravidão de índios e negros.

A Secretaria da Segurança Pública informa que, de acordo com as primeiras informações, por volta das 13h30 um grupo desembarcou de um caminhão e espalhou pneus pela via e nos arredores do monumento e ateou fogo. Não houve feridos e nem detidos.

Policiais civis do 11º Distrito Policial (Santo Amaro) e do 1º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizam diligências em buscas de imagens e informações que possam ajudar na identificação e localização dos autores.

Policiais militares e bombeiros chegaram ao local, controlaram as chamas e liberaram o tráfego. O 11º Distrito Policial (Santo Amaro) ficará responsável pelas investigações.

Em 2020, crânios foram colocados ao lado de monumentos de bandeirantes para ressignificar história de São Paulo. Bandeirantes como Borba Gato desbravaram territórios no interior do país e capturaram e escravizaram indígenas e negros. Isso quando não os matavam em confrontos que acabaram por dizimar etnias, segundo historiadores. Também estupraram e traficaram mulheres indígenas, além de roubar minas de metais preciosos nos arredores das aldeias, conforme o livro "Vida e Morte do Bandeirante", de Alcântara Machado.

Fonte: G1
Foto: Reprodução