De São Paulo do Potengi para Nova Iorque, nos Estados Unidos: as castanhas de caju da Greenlife Cashew, reativada no início do ano, embarcaram na última quarta-feira (3) com destino à cidade mais desenvolvida dos EUA, levando toda a qualidade e o sabor potiguar aos norte-americanos.
Foram enviadas 700 caixas, contendo aproximadamente 17 toneladas de amêndoas de castanhas de caju (ACC) produzidas com o apoio do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi).


Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, a notícia prova que o desenvolvimento econômico do estado segue no caminho certo. “Esta é uma conquista de todo o Rio Grande do Norte. Ver uma empresa que estava parada há 6 anos retomar as atividades, em um período difícil como o que estamos vivendo, voltar a produzir em poucos meses e já exportar esse produto tão simbólico do nosso RN mostra que nosso trabalho está valendo a pena”, comemorou o secretário.


De acordo com o diretor da empresa, Júnior Praxedes, este é apenas o primeiro contêiner de ACC enviado para outro país. A perspectiva é de que 30 contêineres sejam destinados ao mercado externo até dezembro, e 3 ou 4 serão exportados ainda este mês. Além dos Estados Unidos, o Canadá e alguns países da Europa também deverão receber as remessas, que, ao todo, somam mais de 500 toneladas de ACC exportadas.


Este número equivale a 60% da produção da empresa. Os outros 40% têm destino no mercado interno brasileiro. Desde que reabriu, em janeiro deste ano, a Greenlife já passou a comercializar seu produto em estados como São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e, como não poderia faltar, Rio Grande do Norte.


Para a reativação da fábrica, foram investidos R$ 33 milhões pelo grupo JPX. O grupo emprega atualmente 350 pessoas na fábrica de castanhas e em postos de combustíveis, lojas de peças e serviços, indústria de pré-moldados e na construção civil. Apenas a Greenlife Cashew gera 200 empregos diretos e deverá ampliar em mais 150 até a próxima safra de cajus. Além das amêndoas (castanhas), produto de consumo tipicamente nordestino, a empresa aproveitará o líquido (LCC) e a casca das frutas, utilizados para diversos fins, como na produção de inseticidas, verniz e combustíveis.

Fonte: Gláucia Lima