Seis em cada 10 pessoas disseram ter perdido o emprego ou tido os ganhos financeiros reduzidos por causa da pandemia, segundo levantamento do PoderData. Só 33% não foram prejudicados. O restante (5%) não respondeu.


A pesquisa foi realizada de 3 a 5 de agosto de 2020 pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 560 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Os jovens de 16 a 24 anos foram os que mais disseram ter perdido renda ou o emprego na pandemia: 83%. O percentual cai para 38% entre os entrevistados de 60 anos ou mais.

Quem teve a renda mais prejudicada:
mulheres (63%);
jovens de 16 a 24 anos (83%);
pessoas com ensino médio (71%);
moradores da região Norte (65%).

Quem mais manteve a renda:
homens (61%);
pessoas de 60 anos ou mais (38%);
pessoas com ensino superior (52%);
moradores da região Centro-Oeste (57%).



Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o 2º trimestre de 2020, falta trabalho para 31,9 milhões de brasileiros, segundo o conceito de subutilização, que inclui desempregados, quem trabalha menos do que poderia, pessoa que não procurou emprego mesmo estando apto (desalentados) ou quem procurou emprego, mas não estava disponível para o cargo.

Do total, 12,8 milhões são desempregados e 5,7 milhões são desalentados. No mesmo período do ano passado eram 28,4 milhões de pessoas sem trabalho. O número de desempregados era o mesmo, mas a população desalentada era de 4,9 milhões (800 mil a menos do que o patamar mais recente).

PODER 360