Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu libertar a ativista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, e demais presos investigados no inquérito que atos antidemocráticos. A informação é da analista da CNN Thaís Arbex.Sara Winter e os demais investigados serão monitorados com tornozeleira eletrônica e não poderão ter contato entre si. Moraes também estabeleceu que os militantes precisarão se recolher na parte da noite e informar quaisquer mudanças de endereço que façam.

Sara Winter, Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza e Arthur Castro deverão se manter a, no mínimo, um quilômetro de distância dos prédios do STF e do Congresso Nacional.

As saídas de suas residências deve ser limitado a funções de trabalho e estudo. Os liberados são ligados aos grupos “300 do Brasil”, “Patriotas” e “QG Rural”, que eram responsáveis por um acampamento na Esplanada dos Ministérios, desmobilizado por ordem do governo do Distrito Federal.

Caso haja descumprimento dessas condições, o ministro Alexandre de Moraes determina que seja estabelecida prisão preventiva, que não tem prazo pré-definido.

Sara Giromini foi presa no último dia 15, por ordem de Moraes e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Nos dias que antecederam a sua prisão, atos com tochas e fogos de artíficio na região da Praça dos Três Poderes.

Em depoimento á PF, obtido pelo âncora da CNN Daniel Adjuto, ela negou participação no foguetório e afirmou que as tochas foram inspiradas por uma passagem bíblica. “Que o ato foi baseado na passagem da Bíblia, no livro de Juízes, capítulo 7, versículo 16, e foi um ato político e religioso”, disse em depoimento.

Pesa contra ela também um vídeo em que a ativista diz que vai “infernizar” a vida do ministro Alexandre de Moraes, descobrindo os lugares em que ele frequenta e até as pessoas que trabalham em sua casa. Em razão dessa gravação, Sara foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de injúria e ameaça.

A defesa de Sara Winter afirmou agora há pouco que não foi notificada oficialmente sobre a decisão do ministro e que tão logo seja avisada tomará as medidas cabíveis.

CNN Brasil